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  • Foto do escritorAngélica Madalosso

De LGBT para você: cinco marcas empregadoras que trabalham muito bem a diversidade e inclusão



Olha, quero começar este artigo dizendo que não sou especialista em diversidade e nem tenho a pretensão de dominar qualquer explicação sobre o tema. O que pretendo fazer hoje é me apropriar do meu lugar de fala neste texto como pessoa LGBTI+ e conversar com você - bate papo mesmo, sabe? – sobre algumas marcas que acompanho e que fazem um trabalho que eu admiro quando o assunto é diversidade.

A primeira coisa que seria legal a gente falar aqui é que nosso top five vai ser sob a ótica da marca empregadora. Afinal, atuo com Employer Branding e me considero um entusiasma pelo tema. Então vamos tentar fazer um casamento que costuma dar certo? A de marca empregadora que entende, incorpora e executa estratégias para levar a diversidade e inclusão de fato para além da plaquinha de cultura organizacional.


Grupo Boticário Não é de hoje que o Boticário está no meu ranking. Talvez você não lembre, mas se der aquela busca rápida vai ver que, anos atrás, o Boticário foi uma das marcas que fazia barulho criando lindas campanhas envolvendo pessoas LGBT.

Mas é claro que não tem que ficar só na publicidade, né? Vale a pena reforçar também a experiência dos colaboradores e a preocupação constante da companhia em procurar trazer profissionais LGBTI+ ao seu quadro e, claro, retê-los e desenvolvê-los.


Nubank Ah! Ouso dizer que o Nubank é uma das marcas empregadoras mais desejadas. É ou não é? E é claro que isso se dá ao excelente trabalho de mostrar, na prática, a coerência entre discurso e ação.

Basta um scroll no feed do LinkedIn do roxinho para ver a preocupação e compromisso com a temática LGBTI+. Inclusive, com vagas exclusivas!

É uma marca empregadora que acredito e que leva muito a sério a temática de diversidade.


Ifood Outra marca incrível e que vem se destacando cada vez mais. Quem não tem vontade de ser um FoodLover, não é?

A foodtech faz um excelente trabalho de narrativa de marca empregadora, humanizando não só os seus conteúdos com colaboradores como também mostrando iniciativas internas como comitês e programas de desenvolvimento para expandir o tema e incluir, cada vez mais, pautas e pessoas LGBTI+.


Natura Olha, essa não podia estar de fora desse ranking mesmo.

Vamos relembrar: 2020, agosto, Dia dos Pais, Tammy Miranda e até o CEO do grupo Natura comprando a campanha e não voltando atrás, mesmo com a chuva de críticas de consumidores mais conservadores.

E é isso! Ao fazer uma campanha publicitária de Dia dos Pais com um homem trans como o Tammy Miranda a Natura só mostra para fora o que valoriza autenticamente dentro de casa: a diversidade.

E o recado indireto dado enquanto marca empregadora não é nada sutil, ao contrário, é bem claro: se você é uma pessoa que não vê beleza na pluralidade, a Natura não é para você. Para eles, beleza é ser diverso. E eu concordo demais com isso!


Burger King Quis deixar essa para o final não por ser menos importante, mas talvez por você ter esboçado uma leve reação de surpresa. Talvez.... Talvez?

Bom, além dos “Proud Whoppers” que a rede lança volta e meia e por ter grande parte do público LGBTI+ trabalhando em seus restaurantes, eu gosto muito do BK por um ponto: a ousadia!

Sim, porque para trabalhar com diversidade em um mundo – ainda – repleto de preconceitos também vale ousar, cutucar mesmo, colocar o dedo na ferida. O resultado? As melhores campanhas e o ganho incrível que a marca empregadora absorve para si. É o orgulho de pertencer sendo o item mais requisitado do cardápio.


Bom... A lista é curta mas caberiam muitas outras marcas fabulosas aqui. Então te pergunto: qual você acrescentaria nesse ranking? Confesso que fiquei me coçando para aumentar esta seleção. J

Para fechar, hoje não dá para construir uma marca empregadora sem olhar para questões de diversidade e inclusão. Não, não tem mais volta. A sociedade demanda um mundo mais diverso, os clientes também e os profissionais mais ainda.

É claro que o caminho é longo (como disse no começo deste texto, não sou especialista em diversidade) mas reconhecer o status da sua empresa já é o primeiro passo.

A marca empregadora será construída e ativada com paciência e pequenas ações que, a longo prazo, irão gerar um resultado positivo e consistente. Tudo amarrado e andando junto ao que a empresa busca nos próximos anos, suas metas, seu propósito e sua proposta de valor.

E quem sabe em 2022 essa short list não vai mudar? Quem sabe... E tomara que seja com mais e mais empresas.


Escrito por Guilherme Roque

https://www.linkedin.com/in/guilhermeroque/

Employer Branding na Riachuelo

Professor da nossa Certificação EB Expert

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